A luta contra o sistema escravista e colonial foi travada de diversas maneiras. Das revoltas às irmandades, mulheres e homens negros reexistiram frente a diferentes ondas de opressão. A ideia de reexistência, conforme ênfase dada pelo movimento quilombola, se refere à disposição incansável de resistir, mas também de gestar e afirmar a diferença de modos de vida por parte das comunidades que se originaram nesse processo.
A obra reúne uma diversidade de estudos sobre fatos, narrativas e processos vivenciados por essas comunidades no Mato Grosso do Sul e no Piauí e, mais recentemente, pelo movimento nacional de comunidades negras rurais quilombolas, na defesa de seus direitos étnicos e territoriais.