Do que é feito o encontro
R$30.00Com lindas ilustrações de Ana Cartaxo, o livro trata dos encontros e desencontros da nossa sociedade com o conhecimento dos povos indígenas e das comunidades locais, expressos em cinco ensaios.
Com lindas ilustrações de Ana Cartaxo, o livro trata dos encontros e desencontros da nossa sociedade com o conhecimento dos povos indígenas e das comunidades locais, expressos em cinco ensaios.
Com linguagem acessível para todas as idades, o livro destaca a importância da conservação das paisagens, independentemente destas áreas terem sido transformadas pelas atividades humanas. Propõe, ainda, uma reflexão sobre a influência das decisões políticas, dos processos biológicos e dos costumes locais para a transformação de diferentes paisagens pelo mundo.
Não apenas um espectro, mas um ancião ciborgue ronda a Europa conceptual – aquela que se estende como uma praga pelas Américas desde 1492. Nem sequer um único velho, mas muitos: os animismos. Eles são antigos e parecem fantasmagóricos; mas também parecem biônicos, cibernéticos, feitos do que sempre nos escapa nas florestas, correntezas e, portanto, inefáveis. Eles são os ecos daquilo que anima os outros: os insetos transmissores, a microbiota receptora, o alcance das marés, a atmosfera da Terra, o que não nos parece orgânico, o que nem nos parece taxonômico.
A pandemia do coronavírus se mostrou como uma consequência das formas com que a humanidade lida com a natureza. Tal constatação, porém, não nos levou a uma mudança de atitude e mais, criou um impasse, onde alguns humanos urgem por mudanças, enquanto outros colocam suas fichas na tecnologia e em mais do mesmo.
Nesta sequência de cartas a um morcego, visto por muitos como a espécie culpada pela pandemia, as relações da humanidade com os seres com que compartilha o planeta são debatidas e problematizadas.
História, cultura, territorialidade e outros aspectos da vida de Geraizeiros no Norte de Minas Gerais compõem as páginas do livro “Gerais a dentro a fora: identidade e territorialidade entre Geraizeiros do Norte de Minas Gerais”, de Mônica Nogueira.
O livro “Alternativas para o bioma Cerrado: agroextrativismo e uso sustentável da sociobiodiversidade” é uma importante contribuição ao Cerrado, produzida por pesquisadoras e pesquisadores das universidades, mas também uma obra de interesse para os povos e comunidades tradicionais que, por gerações, cuidam desse bioma. Ao longo dos capítulos, o livro oferece informações sobre ameaças e alternativas à conservação da sociobiodiversidade, essa combinação de diversidade de naturezas e culturas.
A conservação da agrobiodiversidade está relacionada não apenas com a segurança alimentar, mas também com um conjunto de saberes e de experiências de diversos povos.
Essa coletânea é especialmente relevante nesse momento onde esse importante patrimônio genético e cultural está ameaçado por fatores ambientais, políticos e econômicos, assentados sobre sistemáticos ataques aos direitos territoriais de indígenas, quilombolas e outros povos tradicionais.
Organizada por Paul Little, a obra reúne artigos de 17 especialistas com o objetivo de discutir os avanços, contradições, dilemas e desafios da política ambiental brasileira contemporânea. Dividido em cinco partes, o livro trata de temas como âmbitos de gestão ambiental, gestão urbana, florestas e desmatamento, áreas protegidas e territórios da diversidade, neodesenvolvimentismo brasileiro do século XXI e direito, justiça e política.
Paisagem em transe compõe-se de ensaios etnográficos sobre a paisagem no Monte Pascoal.
Esta é uma coletânea inédita de dez artigos contemporâneos da antropóloga norte-americana Anna Lowenhaupt Tsing, publicados originalmente em revistas acadêmicas ou como capítulos de livros. Esta obra busca trazer ao público da língua portuguesa, dos campos ambientais e das humanidades, uma antropóloga visceralmente engajada em temas contemporâneos e que vem contribuindo para as transformações na e pela antropologia por meio de sua abordagem feminista e crítica.
Idealizado e organizado através de parceria entre as ecólogas Nurit Bensusan e Ana Paula Prates, o livro “A Diversidade Cabe na Unidade? Áreas Protegidas do Brasil” procura discutir e problematizar a questão da conservação da biodiversidade em áreas protegidas. Reúne ideias de 37 autores e traz um panorama das unidades de conservação no Brasil, com 18 capítulos temáticos e 12 estudos de caso.
A obra registra parte da luta contra o sistema escravista e colonial no Brasil, quando mulheres e homens negros reexistiram frente a opressão; e a ideia de “aquilombar-se” deixa de corresponder à representação da fuga, para assinalar o exercício de auto-organização e insubmissão desses sujeitos.
A parceria com o Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Amazonas (PPGAS/UFAM) resultou nessa coletânea de artigos de antropólogos e antropólogas indígenas, organizada por Justino Sarmento Rezende, do povo Ʉtãpinopona-Tuyuka e Doutor em Antropologia.